Opinião: A péssima fase do líder Corinthians

Depois de campanha histórica no primeiro turno, e ficar 34 partidas invicto, Corinthians conseguiu apenas uma vitória nos últimos cinco jogos

Cássio, cabisbaixo, na derrota do Corinthians frente ao Santos
Rodrigo Gazzanel/Futura Press

 

Frustração. Se fosse para resumir, em uma palavra, o sentimento da Fiel, nenhuma casaria tão bem com o momento quanto esta. O Corinthians que, no primeiro semestre, parecia imbatível, tem patinado desde o jogo contra a equipe do Vitória, quando a invencibilidade foi quebrada.

Vamos relembrar aqui, o último embate antes do derradeiro jogo contra a equipe baiana. Fazendo mais gols do que faltas, o Time do Povo, jogando em Itaquera, aplicou um 3 a 1 contra a equipe do Sport, com gols de Guilherme Arana, no primeiro tempo, Rodriguinho e Pedro Henrique no segundo. O gol de honra dos pernambucanos, foi marcado por Thallyson. Era a consolidação da melhor campanha de um turno inteiro, desde o início da era dos pontos corridos.

Mas, o que aconteceu depois? O jogo da 20ª rodada, conta a Chapecoense, foi adiado. A equipe catarinense viajou para o exterior, para jogar o Troféu Joan Gamper, contra o Barcelona, e a Copa Suruga Bank, contra o Urawa Red Diamonds, do Japão. Com isto, o Corinthians ficou duas semanas sem jogar. E aí, começou a onda de tropeços do Timão.

Um detalhe pode ser observado nas três derrotas. Contra Vitória (72%), Atlético-GO (67%)  Santos (56%), a equipe do Parque São Jorge teve posse de bola maior que o adversário. Observando jogos onde o clube empatou, durante a sequência, veremos que contra Avaí (73%), Atlético-PR (62%), Patriotas-COL (56%), jogando na Colômbia, e Coritiba (55%), a bola ficou a maior parte do tempo com os comandados de Fabio Carille.

O que dizer destes dados? Talvez, os adversários perceberam que a tática para ganhar do líder, seja deixa-lo com a bola. Fato é que, a eficiência sempre foi o forte do Corinthians. E a falta dela, é o que mais está frustando a torcida.

 

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Guilherme Ribeiro Rocha

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